Foram quatro as regências do Brasil:
Regência Trina Provisória em 1831, que durou apenas dois meses;
Regência Trina Permanente que foi de 1831 a 1835;
Regência Una do padre Diogo Antônio Freijó de 1835 a 1837;
Regência Una Pedro de Araújo Lima de 1837 a 1840.
O período das regências foi muito tumultuado, devido à falta de emprego, aos altos impostos, às dificuldades que as províncias tinham em comercializar seus produtos e a pobreza da grande parte da população. Este período foi marcado por várias revoltas:
1ª revolta - Cabanagem no Pará (1835-1838), revoltas de pessoas humildes, que moravam em cabanas e eram exploradas pelos donos de terra. Lutaram muito, mas foram derrotados.
2ª revolta - Sabinada, na Bahia (1837-1838), chefiada por Sabino Alvares da Rocha Vieira, os revoltosos desejavam que a Bahia se tornasse uma República até a maioridade de Dom Pedro de Alcântara, porém em 1838 foram derrotados.
3ª revolta - Balaiada no Maranhão (1838-1841), os fazendeiros, comerciantes, mestiços, índios e escravos negros se uniram para lutar contra a escravidão, a pobreza e ao altos impostos, liderada por Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, um fabricante de balaios. O conflito foi contido por Duque de Caxias em janeiro de 1841.
4ª revolta - Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul (1835 - 1845) , a principal causa da guerra foi o alto imposto cobrado em cima da carne seca. Os revoltosos fundaram uma república, e Bento Gonçalves era o presidente. Essa guerra durou 10 anos e o governo só conseguiu dominá-la com a ajuda do Duque de Caxias
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